terça-feira, abril 03, 2007

VIRGINDADE E SEUS TABUS

O SIGNIFICADO DE VIRGINDADE SEXUAL

No dicionário vulgar, virgindade é definida como «estado ou qualidade de pessoa virgem» e virgem é o «Homem ou mulher que ainda não teve relações sexuais», aparecendo o termo associado a conceitos como «intacto, donzela, puro, casto, inocente, etc».

O valor da virgindade é um conceito pessoal e/ou de tradição social ou familiar, por vezes considerando-se vários graus morais e/ou físicos de castidade, desde a abstenção total de qualquer atividade relacionada com sexo (incluindo ausência de masturbação) a ter, ou não, consumado o ato sexual "normal" por penetração em que, no caso de uma garota, se dá o rompimento do hímen.

Antigamente uma garota era incentivada a perder a virgindade somente(ser
desflorada)na Noite de Núpcias. Ainda há etnias em que antes do casamento a garota é certificada virgem e/ou após "consumados os direitos do marido na noite de núpcias" é exposto em público o lençol nupcial com as manchas de sangue provenientes do desfloramento.

Nos tempos áureos da escravatura na África e terras do Oriente, as virgens, incluindo crianças, eram muito procuradas, sendo pagas a peso de ouro por interessados, muito deles vindos da Europa.

Ainda hoje temos tribos africanas em que as garotas, pela menarca, são desfloradas por um chefe tribal ou religioso, pessoalmente ou usando um pau sagrado concebido para o efeito, e depois são dadas em casamento a noivos combinados pelos pais. Em contrapartida, também temos países Africanos em que se pretende inculcar valores morais que levem as garotas a irem virgens para o seu casamento, como um método de reduzir a proliferação da Aids.

Garotas de algumas tribos do Amazonas, após aparecimento da primeira menstruação, são casadas inicialmente com um adulto do clã, muito mais velho, e só depois podem procurar um marido mais adequado às suas idades.

A corrente moderna é passar a mensagem que ser adolescente virgem é estar fora de moda, havendo quem proponha que as garotas adolescentes sejam sujeitas a uma himenotomia (hímen removido por cirurgia), por considerar a virgindade um erro da natureza, um desejo machista indefensável, e um pretexto para algumas pessoas discriminarem garotas não virgens.

IDADE SEXUALMENTE ATIVA

Em termos morais, depende de tradições sociais, religiosas e no conceito individual e familiar de moralidade, de "pecado", decência, pudor, ou de virgindade. Em termos fisiológicos, genericamente falando, atinge-se maturação física sexual (do ponto de vista de produzirem óvulos e espermatozóides) por volta dos 14/16 anos, mas tal fato não é justificativa para se iniciar uma vida sexual e perder a virgindade nessa idade e, note, muito antes dessa idade é possível uma garota engravidar ou um rapaz ser pai.

Antes dos 18 anos, garotas e rapazes não estão psicologicamente maduros para cumprir a bom termo os deveres de criar um filho. Na garota, embora por essa altura já tenha os seus órgãos sexuais funcionais como órgãos reprodutores, estes não são ainda suficientemente robustos para aguentarem o duro trauma duma gravidez e parto, correndo riscos de um parto com complicações, com danos para a criança e/ou mãe.

PERDA DA VIRGINDADE NUM ACIDENTE OU PRATICANDO ESPORTES

Ouve-se que é vulgar um hímen ser perdido num acidente ou em atividades esportivas. Pode suceder, mas é raro, excluídos casos de violação, de rompimento acidental de hímen por introdução de dedos ou objetos na vagina, ou por uma necessária intervenção médica ginecológica.

Se alguém disser que perdeu a virgindade porque «caiu de um cavalo» ou coisa do gênero, é caso para se desconfiar. Se um ginecologista precisar observar o canal vaginal ou o útero de uma jovem virgem, usará um espéculo especial, do tamanho apropriado e equipado com sonda óptica para não danificar o hímen.

Havia garotas que querendo «curtir» a vida, se casavam o mais cedo possível para logo se divorciarem. Assim passavam a ter uma justificação credível para não serem virgens, podendo sempre alegar que perderam a sua inocência por vias de um casamento, e era socialmente mais aceitável manterem (como divorciadas) uma vida sexual ativa, nestas circunstâncias.

Hoje em dia tal truque não tem interesse prático atendendo ao valor nulo atribuído à condição de virgindade, ou de como ela foi perdida.

FALTA DE VIRGINDADE - AUSÊNCIA DE HÍMEN

Insinua-se com uma certa frequência que é difícil a um rapaz detectar se uma moça tem, ou não, o hímen intacto no, supostamente, primeiro ato sexual desta. Tudo é relativo, dependendo da ingenuidade ou astúcia de quem procura e de quem pretende esconder uma realidade.

O hímen, é uma membrana fina e elástica na base dos pequenos lábios que tapa, parcial ou completamente, a entrada da vagina ou a rodeia como um anel rugoso, estreitando a entrada vaginal.

O hímen quase que passa despercebido, confundindo-se com o enxovalhado dos pequenos lábios e do vestíbulo vaginal. Com relativa facilidade, pode ser verificada visualmente ou por tato, a sua existência, além de que o seu rompimento, na maior parte das vezes, causa um pequeno derramamento de sangue e uma ligeira dor, tudo dependendo da sua elasticidade e do tamanho, feitio e posição do(s) orifício(s) que possa ter.

A função do Hímen parece ser a de dar mais proteção ao canal vaginal, impedindo a entrada de detritos ou reduzindo a oportunidade de invasão bacteriana.

Há casos pontuais de hímens «complacentes» que se não rasgam nas primeiras relações por serem muito flexíveis ou por terem um orifício muito grande, logo, uma garota pode não ser virgem e ter o hímen intacto.

É invulgar uma criança nascer sem hímen. No feto de uma menina a entrada vaginal está totalmente bloqueada por um hímen.

Algum tempo antes de nascer, este hímen rompe-se parcialmente, gerando um segundo, e final, hímen de características muito variáveis como se referiu e, em princípio, um hímen endurece com a idade ou seja, o hímen de uma moça de 30 anos, por exemplo, é mais resistente ao rompimento do que o hímen de uma moça muito mais jovem.

HÍMENS «RECAUCHUTADOS»

Uma coisa é certa: um hímen é perdido para sempre, mas não só pode ser simulado por cirurgia plástica (himenoplastia), usando várias técnicas desde reconstrução dos restos do hímen a colagem de alguns pontos da entrada vaginal que pode impor internamento clínico como há truques caseiros para simular uma virgindade que não existe, ou pode recorrer a kits simuladores de hímens ou a cremes constritores que aplicados à entrada da vagina a apertam, ajudando a dar uma ilusão de virgindade. Há "centros de cosmética" que praticam a himenoplastia.

Há hímens falsos de variados feitios, tamanhos e modo de fabrico, e a sua colocação, não é problema, sendo facilitada se for feita por duas pessoas, mas pode ser assegurada por uma só.

O hímen falso é posicionado à entrada da vagina, depois desta ser bem limpa e seca, (usando um alicate apropriado de 3 a 5 pontas longas e arredondadas que abrem a entrada vaginal, mas pode ser colocado sem qualquer ferramenta adicional), com uma cola especial (ativa durante uns dias) aplicada em alguns pontos do anel exterior.

Durante uma penetração, ele rompe-se em vários setores, libertando o sangue artificial e causando uma pequena dor, ao puxar pelas porções de pele vaginal coladas às ondulações. Os restos do «hímen» acabavam por se soltar naturalmente.

A PERDA VOLUNTÁRIA DA VIRGINDADE - A PRIMEIRA VEZ

As circunstâncias e as recordações afetivas de perda da virgindade, numa moça ou num rapaz, ficam quase sempre guardadas na memória para sempre. Uma entrega precipitada pode, no futuro, converter-se num fantasma traumático.

Em relação à primeira penetração vaginal, uma garota deve anotar:

a) É quase certo romper o hímen já que, como se frisou, este está à masculina entrada do canal vaginal, e é frágil.

Se não houver anomalias fisionômicas genitais de parte a parte, muitas das más recordações físicas (sangrar e/ou dores em excesso, ausência de prazer sexual) em um desfloramento consentido, têm a ver com:

1- Falta de lubrificação natural ou adicional

2- Uma posição não adequada

3- Falta de excitação feminina

4- Maneira incorreta como se faz à penetração devida, sobretudo, à inexperiência ou precipitação de atuação.

b) Se não for usado um preservativo tipo camisinha, a probabilidade de engravidar ou de contrair doenças sexualmente transmissíveis nessa primeira experiência é a mesma das relações sexuais que possa vir a ter mais tarde, e é falso não poder engravidar se tiver uma relação em pé, ou sem orgasmo feminino ou sem ejaculação de esperma (muito antes da ejaculação final há libertação ocasional, de pequenas quantidades de esperma), ou em meios aquosos como na piscina, na banheira, ou no mar.

c) Também pode contrair doenças sexuais através de sexo anal (sobretudo por fissuras provocadas nas paredes intestinais e ânus e de rompimento de vasos sanguíneos) ou de sexo oral, não protegido, mesmo se este último for de natureza
lésbica.
Fonte: Desconheço a autoria do texto. Enviado por e-mail pelo amigo OMINIJÃ

2 comentários:

Anônimo disse...

QUERIDO URUBU, SEU BLOG ESTÁ UMA DELICIA DE SER VISITADO, SEMPRE ABORDANDO ASSUNTOS INTERESSANTES,INTELIGENTES E EDUCATIVOS....UM GRANDE BEIJO EM SEU CORAÇÃO,Ana Carolina[CHARMOSA]

Anônimo disse...

Anônima
Estou preocupada com esse caso de perder vingindade...
Sei lá,penso que devo só depois de casa e com a pessoa certa.
Isso q vc escreveu me ajudou,mas ainda tenho medo...