sexta-feira, abril 10, 2009

Caixa Cultural Brasília recebe Orquestra Contemporânea de Olinda para duas apresentações

Big band olindense mistura formação de banda de rock a orquestra de frevo.

Eles já foram chamados pela imprensa pernambucana de “O Buena Vista Social Club de Olinda”. Com pouco mais de dois anos de estrada, já estamparam páginas de jornais como O Globo e The New York Times, além da revista Rolling Stone. Com este currículo impressionante, desembarca para duas únicas apresentações no Teatro da CAIXA, os pernambucanos da Orquestra Contemporânea de Olinda. Dias 15 e 16 de abril, sempre às 20h, com patrocínio da CAIXA.

Entre grooves latinos, afro beats, e ritmos pernambucanos, a Orquestra Contemporânea de Olinda constrói uma ponte entre o tradicional e o moderno. No repertório da big band olindense, registrado em 2008 em CD homônimo, é possível encontrar desde releituras de clássicos em ambientes vanguardistas até a doçura de linhas melódicas primorosas, pontuadas por arranjos de uma orquestra de sopro incrivelmente encaixada no som.

Desde sua fundação em 2006 pelo percussionista Gilú, a Orquestra vem construindo identidade própria, concisa e bem definida. Mérito compartilhado por um elenco de dez músicos com diferentes origens e a mesma intenção de fazer música nova, em todos os sentidos.

A Orquestra Contemporânea de Olinda une a formação de uma banda de rock, com baixo, bateria e guitarra, a uma orquestra de frevo com mais de 50 anos de existência. Gilú (percussão), Tiné (voz), Hugo Gila (baixo e teclado), Juliano Holanda (viola e guitarra) e Raphael Beltrão (bateria) respondem pela base criativa do grupo.

A afinidade entre os cinco e Maciel Salú (voz e rabeca) foi construída ao longo de anos em trabalhos anteriores, como na sociedade musical e boêmia Academia da Berlinda, no projeto Terno do Terreiro e no Bonsucesso Samba Clube.

Maestro Ivan do Espírito Santo (flauta, sax alto e barítono), Daniel Marinho (trompete), Ibrahin Genuíno (trombone) e Alex Santana (tuba) fazem parte do Grêmio Musical Henrique Dias, primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda, que começou a funcionar em 1954, e até hoje realiza programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade Alta de Olinda.

De Brasília, os olindenses seguem para São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Florianópolis e Salvador.

GILÚ (percussão)

Idealizador da Orquestra, o percussionista olindense Gilson do Amaral vem desenvolvendo elogiado trabalho em palcos brasileiros e estrangeiros. Em pouco tempo de carreira já tocou com nomes como Naná Vasconcelos, Mundo Livre, Otto, Silvério Pessoa, entre outros.

Gravou CD com Chão e Chinelo, Bonsucesso Samba Clube, e Renata Rosa, com quem viajou pela Europa. No continente, participou da Trilogia do Carnaval, do pianista Marcelo Bratk, solista da sinfônica de Londres. Gilú é membro fundador dos grupos A Roda (com Gabriel Melo e Yuri Habib) e Academia da Berlinda.

TINÉ(voz)

O cantor e compositor José Henrique Neto é natural de Arcoverde, terra dos grupos Cordel do Fogo Encantando e Samba de Coco Raízes de Arcoverde, duas influências claramente assumidas em seu trabalho. No Recife, é conhecido por seu trabalho no grupo Academia da Berlinda.

Em 2004, lançou o disco solo “Segura o Cordão”, com composições próprias e de parceiros. A faixa “Cobrinha” foi incluída na coletânea “What’s Happening In Pernambuco?”, lançada pelo selo Luaka Bop, de David Byrne. É possível ouvir algumas faixas do CD, que teve produção musical e arranjos do violonista Caçapa, no endereço www.myspace.com/seguraocordao.

MACIEL SALÚ (rabeca e voz)

Neto de João Salú e filho do Mestre Salustiano, o rabequeiro, cantor e compositor Maciel Salú tem uma herança poético-musical privilegiada. Maciel cresceu em contato com mestres da cultura popular ao som do maracatu rural, do cavalo marinho, da ciranda, entre outros. Há mais de 10 anos com o grupo Chão e Chinelo, Maciel participou de festivais nacionais e internacionais como em Nantes, na França.

Posteriormente, integrou a Orquestra Santa Massa, liderada por DJ Dolores e aplaudida no Free Jazz Festival, Abril Pro Rock, Festival Lincoln Center (em Nova Iorque) e em nove países europeus pela European Tour. Em 2004, iniciou o trabalho solo com o disco “A Pisada”, que foi sucesso de público e crítica. O segundo CD veio em 2006, “Na Luz do Carbureto”.

JULIANO HOLANDA (guitarra e viola)

Juliano Ferreira Holanda é instrumentista, compositor e produtor musical bastante requisitado. Desenvolve trabalhos tocando guitarra, baixo, violão, violão de sete cordas, viola, viola de dez cordas, viola de cocho, bandolim e baixolão.

Nos últimos anos, participou, compondo, tocando ou produzindo, em uma extensa série de projetos e bandas como Azambumba, Forró Rabecado, Maciel Salú e o Terno de Terreiro, Alessandra Leão, Erasto Vasconcelos, Zeh Rocha, Negroove, Dona Cila e seus Pupilos, Isidoro, Toninho Arcoverde, Geraldo Maia, Treminhão, Amoenda, Folia de Santo, e Mio Mazda meets Deep Samba.

HUGO GILA (baixo e teclado)

Há muitos anos, Hugo Gila tem sido baixista e tecladista na cena olindense. Tocou com Otto, Kaya na Real, Songo, Variant TL, Zé Cafofinho e suas Correntes, Guardaloop, China (projeto solo), Erasto Vasconcelos e Seu Gaspar da Gaita. Atualmente, é um dos integrantes da banda Academia da Berlinda.

RAPHAEL BELTRÃO (bateria)

Parceiro de longa data de Hugo Gila, Raphael Beltrão já foi baterista da Songo, Variant TL, e China. Raphael participou também das gravações dos CDs dos grupos Bonsucesso Samba Clube, Geraldo Azevedo, Zé Cafofinho e suas Correntes e Variant, neste dividindo a bateria com Pupillo, da Nação Zumbi. Com Raphael, fecha-se o núcleo baixo-percussão-bateria, ou seja, o coração da Orquestra Contemporânea de Olinda.

GREMIO MUSICAL HENRIQUE DIAS

Fundado em 30 de abril de 1954, o Grêmio Musical Henrique Dias traz consigo a responsabilidade de ser a primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda. Em seus quase 55 anos de atividades, formou milhares de músicos aptos a tocar todos os gêneros musicais, inclusive os pernambucanos.

Há sete anos, a orquestra Henrique Dias é dirigida pelo saxofonista e maestro Ivan do Espírito Santo, regente da Banda Militar da Aeronáutica em Pernambuco e integrante da Orquestra Popular do Recife. O repertório da orquestra abrange ritmos pernambucanos como frevo, coco e maracatu e pode ser conhecido pelo endereço: www.myspace.com/orquestrahenriquedias.

Além do Maestro Ivan (sax alto, tenor, barítono e flauta), integram a Orquestra Contemporânea de Olinda oriundos do Grêmio: Daniel Marinho (trompete), Ibrahin Genuíno (trombone) e Alex Santana (tuba)

SERVIÇO

Show com Orquestra Contemporânea de Olinda
Data: dias 15 e 16 de abril de 2009 (quarta e quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Teatro da CAIXA - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da CAIXA
Recepção: 3206-9448 - Administração: 3206-9450
Bilheteria: 3206-6456 (aberta de terça-feira a domingo, das 12h às 21h)
Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia-entrada para estudantes, professores, pessoas com 60 anos ou mais e empregados da CAIXA)
Classificação Etária: Livre

INFORMAÇÕES E ENTREVISTAS: José Oliveira: (81) 9152- 1218

Veja mais: Assessoria de Imprensa da Caixa Econômica Federal - CAIXA Cultural - Brasília/DF
Tel.: (61) 3206-8030 / 9895 // (61) 9202-2144
imprensa.cultura@caixa.gov.br // www.caixa.gov.br/caixacultural

Nenhum comentário: