terça-feira, junho 09, 2009

Economia & Negócios - Empresa de cosméticos aberta com R$ 4 mil hoje fatura R$ 40 milhões

Os irmãos Jacó e Bazelau Ramos saíram do interior de Santa Catarina rumo ao sudeste com muito pouco no bolso. Com o sistema de vendas porta a porta conseguiram chegar longe.

Nascidos no interior de Santa Catarina, na pequena Indaial, os irmãos Jacó e Bazelau Ramos decidiram tentar a vida em Campinas – cerca de 100 km distante de São Paulo – em 1999, quando tinham 24 e 26 anos, respectivamente. Desempregados, rumaram para o Sudeste com uma proposta de emprego: vender linhas telefônicas de porta em porta. “Vendíamos bem, mas dois anos depois a empresa suspendeu as vendas e ficamos, novamente, sem trabalho”, afirma Jacó.

Voltar para o Sul do país não estava nos planos da dupla, que decidiu investir os R$ 4 mil que havia economizado para começar a vender cosméticos também de porta em porta. “Descobrimos uma fábrica em Campinas que produzia sabonete líquido de erva doce”, relembra Jacó.

“Pegamos nosso dinheiro, compramos em mercadoria e saímos vendendo pela região.” O negócio deu tão certo que um ano e meio depois os empresários passaram a fabricar seus próprios produtos.

Hoje, a PH6 Cosméticos continua trabalhando com o sistema de vendas diretas, oferece seus 25 produtos em todo o país, tem 650 vendedores e um faturamento de R$ 40 milhões estimado para 2009, o que representará um crescimento de 60% em relação a 2008.

A empresa trabalha com representantes locais, que se encarregam de treinar a equipe de vendas localmente. Jacó explica que o representante fica cerca de seis meses trabalhando na fábrica, localizada em Valinhos, na região de Campinas, para conhecer a empresa mais a fundo e aprender o sistema de vendas adotado pela PH6. “Temos 40 representantes espalhados pelo Brasil e estamos em busca de novos parceiros”, diz Jacó. Segundo o empresário, o representante escolhido por eles precisa investir R$ 50 mil para ter o direito de revender os cosméticos na região. Só que o candidato não paga tudo no ato. “A pessoa tem até seis meses para nos pagar esse investimento”, explica Jacó. “Com as vendas que o representante e seus vendedores fazem ele paga a dívida com a PH6.”
Fonte: http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/0,19125,ERA1701040-2574,00.html

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