terça-feira, julho 28, 2009

Contos & Descontos - O medo chega por email!

Estive a fazer um levantamento de todas as merdas que me enviaram pela Internet e observei como elas mudaram a minha vida:

O medo chega por e-mail!

- Primeiro deixei de ir a bares e bailes com medo de me envolver com alguma mulher ligada a alguma quadrilha de ladrões de órgãos e que me roubem as córneas, me arranquem os dois rins ou até mesmo esperma deixando- me estiraçado dentro de uma banheira cheia de gelo com uma mensagem: "Chame o 112 ou morrerá".

O medo chega por e-mail!

- Assim deixei também de ir ao cinema com medo de sentar-me numa cadeira com uma seringa infectada com o vírus da AIDS.

O medo chega por e-mail!

- Depois parei de atender ao telefone para evitar que me pedissem para digitar *9 e minha linha ser "clonada" e eu ter de pagar uma conta telefónica astronómica.

O medo chega por e-mail!

- Acabei por dar o meu telemóvel porque me iriam presentear com um modelo mais novo da Ericson, que nunca chegou. Então tive de comprar outro mas abandonei-o num canto com medo que as microondas me provocassem cancro no cérebro.

O medo chega por e-mail!

- Deixei de comer vários alimentos com medo dos estrógenos. Parei de comer galinha e hambúrgueres porque eles não são mais que carne de monstros horríveis sem olhos, cabeludos e cultivados em laboratórios.

O medo chega por e-mail!

- Deixei de ter relações sexuais por medo de comprar preservativos furados que me contagiem com alguma doença venérea. -Aproveitei e abandonei o hábito de beber qualquer coisa em lata para não morrer pela urina de rato.

O medo chega por e-mail!

- Deixei de ir aos shoppings com medo que raptem a minha mulher e a obriguem gastar todos os limites do cartão de crédito ou coloquem alguém morto no porta bagagens do automóvel dela. -Eu também doei todas minhas poupanças à conta de Brian, um menino doente que estava a ponto de morrer umas 700 vezes no hospital.

O medo chega por e-mail!

- Eu participei arduamente numa campanha contra a tortura de alguns ursos asiáticos aos quais iriam extrair a bílis, e contra o destruição da floresta amazónica.

O medo chega por e-mail!

- Fiquei praticamente arruinado financeiramente por comprar todos os antivírus existentes para evitar que a maldita rã da Budweiser invadisse o meu computador ou que os teletubies se apoderassem do meu screensaver.

O medo chega por e-mail!

- Deixei de fazer, beber e comer tantas coisas que quase morri desnutrido. -Cansei-me de esperar junto a minha caixa de correio os US$150.000 que a Microsoft e a AOL me mandariam na participação de rastreio de e-mails enviados.

-Nem tão pouco chegou o telefone Ericson muito menos o bilhete para a Disneylândia.

O medo chega por e-mail!

- Quis fazer o meu testamento e entrega-lo ao meu advogado para doar os meus bens para a instituição beneficente que recebe um centavo de dólar por cada pessoa que anota seu nome na corrente pela luta da independência das mulheres no Paquistão, mas não pude entregar porque tive medo de passar a língua sobre cola na borda do envelope e contaminar-me com as baratas incubadas nela, como me tinham avisado por e-mail.

O medo chega por e-mail!

- Também não ganhei um milhão de dólares, um Porshe e nem fiz sexo com a Nicole Kidmann, que foram as três coisas que pedi como desejo quando recebi e reencaminhei o Tantra Mágico enviado pelo Dalai Lama lá da Índia.

O medo chega por e-mail!

- E como se não bastasse acabei por acreditar que tudo de mau e de injusto que me aconteceu foi porque quebrei todas as correntes ridículas que me enviaram acabei sendo amaldiçoado.

O medo chega por e-mail!

Resultado: estou em tratamento psiquiátrico.

NOTA IMPORTANTE:

Se você não enviar esta mensagem a pelo menos 10 pessoas, nada te acontecerá. No entanto as merdas, mentiras e idiotices continuarão a infernizar a sua vida por falta de informação e esclarecimento. O medo chega por e-mail!

Não se deixe influenciar por elas. Apague-as. Se até as baleias podem ser salvas por que não a Internet...Salvemo-nos...

P.S.: Fiquei também sem carro e sem carta porque deixei de parar nos sinais vermelhos, com medo que um amigável emigrante do leste, tocador de concertina, me assaltasse!

Fonte: Desconheço a autoria do texto. Enviado por email pelo Engenheiro e amigo português, radicado na Noruega, FRANCISCO PERFEITO.

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