quinta-feira, maio 31, 2007

DROGAS, TÔ FORA...

Substâncias utilizadas como “drogas”, são consideradas de consumo, porte e venda ilegais, de acordo com a Lei 6368 de 21 de outubro de 1976, que “dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica” .

O uso e abuso de drogas ilícitas; um problema significativo e de abrangência mundial. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 5% da população mundial entre os 15 e 64 anos fazem uso de drogas pelo menos uma vez por ano, sendo que metade destes usam regularmente, pelo menos uma vez por mês.
HISTÓRICO
Há mais de cinco mil anos na Mesopotâmia, região onde hoje se situa o Iraque, os poderes calmantes, soníferos e anestésicos do ópio (do latim opium, através do grego opion, ‘seiva, suco’) já eram conhecidos pelos sumérios. Obtido a partir das sementes imaturas da Papaver somniferum (papoula ou dormideira), o ópio é a mais antiga droga conhecida e era considerada pelos persas e egípcios como capaz de impedir o choro intenso das crianças e incutir coragem nos soldados. Figuras de sementes de papoula podem ser encontradas em moedas gregas que antecedem, em pelo menos mil anos, a menção dos efeitos do ópio na literatura helênica. Era costume na Grécia antiga acrescentar-se ópio à cicuta administrada para suicídio ou eutanásia visando minorar o sofrimento dos condenados. Provavelmente seja o ópio a droga nephente à qual Homero se referia como “o mais poderoso destruidor de mágoas”.
No século VII, turcos e árabes descobrem os efeitos poderosos obtidos pela inalação da fumaça do ópio e seu potencial comercial. Termina o romantismo e surge um comércio crescente com vendas principalmente à Índia e China. O século XVIII assiste a chegada da droga à Europa, a partir da Inglaterra, e já no século seguinte são isoladas a morfina e a heroína, os dois derivados mais consumidos do ópio.
A morfina foi isolada em 1804 pelo químico alemão Friedrich Wilhelm Adam Sertüner e assim por ele denominada em homenagem a Morfeu, o deus grego dos sonhos. Seu uso, inicialmente restrito, expandiu-se em larga escala a partir do 1853 com o advento da seringa hipodérmica. Dotada de potente efeito anestésico, seu emprego na Guerra Civil americana resultou em um grande número de soldados viciados. A heroína foi sintetizada em 1874 pelo químico inglês C.R. Alder Wright a partir da acetilação da morfina. Felix Hoffman, químico chefe da indústria farmacêutica Bayer, da Alemanha, introduziu a heroína como medicamento em 21 de agosto de 1897, menos de duas semanas após ter produzido a aspirina. O nome possivelmente deriva do alemão heroisch (heróico), sensação descrita pelos primeiros voluntários nos estudos experimentais. O fabricante comercializou o produto de 1898 a 1910 como sedativo para a tosse de crianças e como tratamento do vício da morfina, até que se descobriu que a heroína é convertida em morfina no fígado. Também o uso da cocaína se perde no tempo, como sugere o encontro de folhas de coca (da língua aymara, “a árvore”) nas tumbas de indígenas peruanos datadas de 600 AC. A folha de coca mascada pelos nativos dos altiplanos andinos provavelmente constitui um hábito mais cultural do que propriamente um vício. A sensação de bem-estar e a redução do estado de fadiga obtidas com seu uso facilitariam uma adaptação às grandes altitudes, fato esse prontamente percebido pelo colonizador espanhol que logo determinou a taxação da produção de folhas de coca. Esses recursos foram, durante um tempo, a principal fonte de suporte para a Igreja Católica da região.
Isolada inicialmente em 1855, a cocaína foi o primeiro anestésico local conhecido, introduzido na Medicina pelo oftalmologista austríaco Carl Koller. Um dos relatos iniciais sobre seus efeitos teve como autor ninguém menos que Sigmund Freud*. Com base na observação que os efeitos da cocaína eram tão opostos aos da morfina, Freud concluiu, erroneamente, que aquela seria um tratamento lógico para os dependentes de morfina. Uma das bebidas mais populares da Itália no século XIX era o vinho Mariani, elaborado pelo químico Ângelo Mariani em 1863, contendo 6mg de cocaína por onça (29,6ml) e anunciado como tônico e restaurativo. A lista de usuários famosos que endossavam seus efeitos terapêuticos incluía Thomas Edison, Júlio Verne, Alexandre Dumas e o papa Leão XIII, que conferiu a Mariani a Medalha de Ouro do Vaticano. No final desse mesmo século, o laboratório Parke-Davis dos Estados Unidos vendia cocaína em forma de pó, cigarros e até mesmo uma apresentação para uso endovenoso que vinha acompanhada de agulha. Entre outras indicações, alardeava que o produto “substituía a comida, tornava o covarde valente e o tímido eloqüente”. Tentando concorrer com o vinho Mariani, John Styth Pemberton lançou nos Estados Unidos a French Wine Cola. Como o sucesso comercial ficou aquém do esperado, Pemberton retirou o vinho da fórmula e acrescentou uma mistura de cafeína e cocaína. Surgia então a Coca-Cola, o refrigerante mais vendido no mundo, até que em 1906, por força da legislação, seus produtores passaram a empregar folhas de coca descocainizadas. A Organização das Nações Unidas (ONU), no relatório de 2006 elaborado pela divisão de Crimes e Drogas (United Nations Office on Crimes and Drugs), estima que cerca de 200 milhões de pessoas, o equivalente a 5% da população mundial (idade entre 15 e 64 anos), utilizam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano (prevalência anual). Destes, a metade usa drogas regularmente (pelo menos uma vez por mês). O número de viciados ou usuários problemáticos é calculado em 25 milhões, o equivalente a 0,6% da população mundial entre 15 e 64 anos. O panorama mundial em relação ao mercado de drogas (produção e consumo) apresenta variações geográficas. Em termos gerais, a tendência é de estabilidade ou até mesmo de declínio. A notável exceção é a maconha, droga ilícita dominante em todas as regiões do mundo e de consumo crescente.
COCAÍNA
A cocaína, ou benzoilmetilecgonina, é um alcalóide (substância química que contém nitrogênio, carbono, oxigênio e hidrogênio) obtido das folhas da Erythroxylum coca, planta nativa em países andinos como Peru, Colômbia e Bolívia. Das mais de 200 espécies do gênero Erythroxylum, além da E. Coca, apenas a E. coca var. ipadu, E. novogranatense e E. truxillense produzem quantidades apreciáveis de cocaína, sendo que o conteúdo varia entre 0,5 e 2%. Sua obtenção envolve, inicialmente, a prensagem das folhas juntamente com um solvente orgânico. A pasta resultante, com um teor de 80% de cocaína, é então tratada com ácido clorídrico para remoção das impurezas, resultando em um pó branco e cristalino (cloridrato de cocaína), conhecido popularmente por uma vasta sinonímia como brilho, pó, branquinha, neve, Branca de Neve, cheirosa, pó da vida, novidade, etc. Este sal, devido à sua solubilidade em água, pode ser ingerido, inalado pelo nariz (“cheirado”) ou injetado. Por outro lado, por ser vulnerável à pirólise, seu consumo em forma de cigarros produz pouco ou nenhum efeito euforizante.Na década de 80 uma outra forma de cocaína foi introduzida no mercado a partir da dissolução do cloridrato de cocaína em água e adição de uma base, geralmente bicarbonato de sódio, à solução. Após aquecida, essa solução se cristaliza formando verdadeiras pedras de cocaína conhecidas como CRACK que, por se vaporizarem a baixas temperaturas, são adequadas para serem fumadas. O nome crack é onomatopéico e refere-se ao som produzido pela ebulição do conteúdo hídrico das pedras quando aquecidas. Por ser insolúvel em água, esta base de cocaína não é adequada para ingestão, inalação pelo nariz ou injeção. O crack propicia uma forte concentração de cocaína a preços relativamente baixos, o que o torna extremamente popular entre usuários de baixa renda. Sua pronta absorção nos alvéolos pulmonares produz uma sensação euforizante quase imediata.
A cocaína é um potente estimulador do sistema nervoso central produzindo uma sensação inicial de euforia, bem-estar, desinibição e aumento da libido. Doses maiores podem levar a tremores, convulsões e, eventualmente, depressão de centros medulares vitais. Seu mecanismo de ação mais conhecido é o bloqueio da recaptura pré-sináptica de neurotransmissores como a dopamina, noradrenalina, acetilcolina e serotonina. Esse bloqueio potencia e prolonga as ações periféricas e centrais dessas catecolaminas, particularmente no centro de prazer do cérebro (sistema límbico). Os efeitos anestésicos nos nervos periféricos se dão pela inibição da repolarização da membrana celular, com conseqüente bloqueio da geração e condução de impulsos nervosos. Seus efeitos cardiovasculares são secundários ao aumento dos níveis plasmáticos de catecolaminas levando à hipertensão, taquicardia e arritmias. O risco de infarto agudo do miocárdio aumenta 24 vezes uma hora após o uso de cocaína em pessoas com fatores de risco baixo para esse evento cardíaco e não está relacionado com a quantidade ingerida, via de administração ou freqüência do uso. A cocaína é também dotada de potente efeito vasoconstritor. Os modos de administração da cocaína incluem a inalação nasal - o mais popular - a mastigação das folhas, hábito corriqueiro entre os nativos dos altiplanos andinos, ou uso injetável, responsável pelas alterações dermatológicas mais drásticas. Aspirada pelo nariz, seus efeitos vasoconstritores fazem com que o uso prolongado resulte em necrose e perfuração do septo nasal. A cocaína também tem sido associada a casos de porfiria aguda, verrugas intranasais, esclerodermia, púrpura palpável, púrpura de Henoch- Schöenlein e vasculite de Schurg- Strauss. É comum o encontro de escoriações generalizadas secundárias à ilusão parasitária e formicação induzidas pela cocaína. Os fumantes de crack apresentam, com freqüência, lesões puntiformes, hiperceratósicas, enegrecidas, localizadas nas palmas e face ventral dos dedos, mais evidentes na mão dominante (crack hands). Tais lesões são atribuídas às queimaduras pelo cachimbo usado para conter a droga e que tendem a ser repetidas uma vez que a intoxicação cerebral torna o usuário menos perceptível aos traumas térmicos. As altas temperaturas atingidas pelos vapores emanados durante o consumo do crack também produzem rarefação dos supercílios.
HEROÍNA
A heroína (diacetilmorfina) é um derivado da morfina obtido por acetilação, característica essa que lhe proporciona alta lipossolubilidade e rápida penetração na barreira hemato-encefálica produzindo intensa euforia. Uma vez no corpo, a heroína sofre processo de desacetilação e converte-se em morfina. No Reino Unido, encontra-se legalmente disponível como droga prescrita para tratamento analgésico em pacientes terminais, infarto do miocárdio e edema agudo pulmonar. A forma clássica, branca e cristalina, corresponde ao cloridrato de diacetilmorfina. A partir dos anos 80, surgiu no mercado a heroína marrom (black tar heroin), pasta acastanhada e de consistência gomosa, produzida principalmente no Irã e no México, que precisa ser diluída para uso. Apenas nos Estados Unidos, o número de pessoas que já experimentaram heroína é estimado em mais de 3,5 milhões, sendo que destes mais de 1 milhão se tornaram viciados. Entre os anos de 1995 e 2002, calcula-se em mais de 100 mil o número de iniciantes no vício por ano, com uma grande prevalência entre jovens de 12 a 25 anos. Pode ser consumida através da inalação dos vapores que se despreendem quando a droga é aquecida em pedaços de papel alumínio ou misturada ao tabaco de um cigarro convencional e fumada. Essas duas vias de administração são, contudo, pouco eficazes. A via preferencial é a injetável.
USO INJETÁVEL DE DROGAS ILÍCITAS
A via endovenosa é empregada pelos viciados em cocaína e heroína por produzir efeitos mais rápidos e mais intensos. O local preferido são as veias da fossa antecubital do braço não-dominante, não só pelo fácil acesso como também por possibilitar que as marcas sejam ocultadas pelo uso de camisas de manga comprida. À medida que os vasos se tornam menos acessíveis, em geral por fenômenos escleróticos, ou nos usuários temerosos dos potentes efeitos obtidos pela via endovenosa, a cocaína e a heroína podem ser injetadas também no subcutâneo, uma técnica conhecida como skin popping, ou ainda no músculo (muscle popping).O uso injetável dessas drogas é o que resulta nas mais drásticas manifestações cutâneas, agudas ou crônicas. Algumas delas são provocadas pela própria droga, mas a maioria é desencadeada pelos adulterantes. Tanto à cocaína como à heroína são acrescidas substâncias totalmente incompatíveis com o uso injetável, tais como talco, quinino, amido, açúcar e farinha, entre outras, com objetivo de aumentar os lucros dos traficantes.
MACONHA E HAXIXE
Os canabinóides são componentes químicos psicoativos presentes em plantas do gênero Cannabis, dos quais o mais potente, dotado de propriedades alucinógenas, é o Δ-9-tetrahidrocanabiol, comumente conhecido como THC. Das três espécies existentes (C. sativa, C. indica e C. ruderalis), apenas as duas primeiras produzem altos índices de componentes psicoativos. A C. indica é amplamente encontrada no Oriente Médio e Índia onde é empregada na produção de haxixe. Trata-se de planta pouco exigente e de fácil manejo, potencialmente cultivada em qualquer região do mundo, até mesmo em ambientes domiciliares. Dela se extraem três principais formas de drogas: a erva (maconha), obtida pela trituração das folhas, caules e flores, com níveis baixos de THC e geralmente consumida em forma de cigarros; a resina (haxixe), obtida fundamentalmente a partir dos pêlos das flores e compactada em blocos, com níveis médios de THC e também consumida em forma de cigarros; e o óleo, com altos níveis de THC, extraído com uso de solventes como acetona ou metanol, adicionado a cigarros convencionais ou de maconha, ou ainda inalado após aquecido. Embora a origem seja controversa, é possível que a palavra assassino derive do árabe hashshashin, nome com o qual se designava um secto de militantes islâmicos sanguinários e ávidos consumidores de haxixe. A maconha é, de longe, a droga mais consumida em termos globais. Uma boa parte de sua popularidade entre os jovens se deve à sua aura de droga relativamente inocente, ou droga fraca, de baixo risco e dotada até mesmo de poderes medicinais. Classicamente seus usuários, assim como os consumidores de cigarros convencionais, apresentam maior risco de envelhecimento cutâneo precoce, com acentuada lividez e proeminência das rugas. Os derivados da Cannabis, porém, apresentam muitos dos carcinogênios encontrados no tabaco e, portanto, seriam capazes de atuar como fator de risco para neoplasias malignas do pulmão, vias aéreas superiores, colon e bexiga, entre outros. Um recente e amplo estudo de revisão sugere que variáveis como freqüência, modo de uso e duração da exposição sejam analisadas em estudos futuros para maior fidedignidade dos resultados. Tal rigor se justifica em uma época em que alguns países estudam a disponibilização da maconha como agente terapêutico. Os componentes da Cannabis são também dotados de potencial aterogênico, como atesta o crescente número de relatos de casos de arterite em usuários da droga.
ECSTASY
Em 1914, a indústria farmacêutica alemã Merck recebeu a patente da droga 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), originalmente um produto químico intermediário que seria utilizado na síntese de droga hemostática. Legalmente comercializada nos EUA até 1985 e empregada basicamente como adjuvante na psicoterapia, a MDMA, popularmente conhecida como ecstasy ou XTC, logo passou a ser consumida em casas noturnas devido aos seus efeitos euforizantes e desinibidores. Com a proibição de sua fabricação em muitos países, a droga vendida é sintetizada em laboratórios clandestinos e contém um grande número de adulterantes como efedrina, pseudoefedrina, cafeína, aspirina, paracetamol, entre outros. Classicamente hepatotóxica, o ecstasy pode também ser responsável por quadros graves de depressão, síndrome do pânico e psicoses. As primeiras manifestações dermatológicas descritas em usuários compreendiam uma dermatose acneiforme na face, desprovida de comedos abertos ou fechados, e de instalação súbita. Uma possível explicação patogênica para o quadro cutâneo seria um distúrbio no metabolismo dos esteróides sexuais, secundário à hepatotoxicidade da droga, com conseqüente estímulo das glândulas sebáceas.
POPPERS
Os nitritos alquilados compreendem um grande grupo de compostos orgânicos. O mais conhecido deles, o nitrito de amila, tem sido usado há anos para tratamento da angina enquanto outros são vendidos como componentes de desodorantes de ambiente ou para uso recreacional. Os nitritos, popularmente conhecidos como poppers, promovem o relaxamento muscular, incluindo os esfíncteres vaginal e anal. A vasodilatação que se segue ao relaxamento muscular, fundamento para seu emprego na angina, é também considerada como prolongadora da ereção e do orgasmo, características que tornaram a droga extremamente popular em experiências sexuais, sobretudo entre os homossexuais.
PROBLEMAS CAUSADOS PELO USO DAS DROGAS
Depressão - Os sintomas clínicos da depressão variam desde a tristeza até a apatia profunda. Não confundir com a melancolia provocada por perdas, luto ou insatisfação. Esta pode ser transitória e, assim como a ansiedade, é experimentada por qualquer ser humano. Hoje se acredita que a depressão, classificada nos manuais de diagnóstico psiquiátrico como distúrbio do humor e da afetividade, está associada a fatores biológicos e genéticos. Na depressão, doença, o indivíduo começa a demonstrar um desinteresse geral, fadiga que progride para uma inapetência, perda do apetite sexual e da vontade de trabalhar e isolamento. O uso prolongado de drogas estimulantes do SNC, como a cocaína e as anfetaminas, faz surgirem sintomas semelhantes a uma depressão leve, quando estas drogas começam a perder seu efeito ao serem metabolizadas e eliminadas pelo organismo.
Overdose - Este termo originário da língua inglesa, significa que houve uma ingestão de substância psicoativa, normalmente consumida pelo indivíduo, em quantidade acima do tolerável pelo seu organismo. É um dos eventos mais temidos pelos dependentes químicos pois pode levar ao óbito ou a sérios danos físicos.

Substâncias utilizadas como “drogas”, são consideradas de consumo, porte e venda ilegais, de acordo com a Lei 6368 de 21 de outubro de 1976, que “dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica” .

Classificação pela ação no sistema nervoso central(SNC):

1. Depressores da atividade do SNC :
Substâncias que tendem a produzir diminuição da atividade motora, da reatividade à dor e da ansiedade,
sendo comum um efeito euforizante inicial (diminuição das inibições, da crítica) e um aumento da
sonolência, posteriormente. São exemplos desta classe : álcool, benzodiazepínicos, barbitúricos, opiáceos e
solventes.
2. Estimulantes da atividade do SNC :
Substâncias que levam a um aumento do estado de alerta, insônia e aceleração dos processos psíquicos.
São exemplos desta classe: cocaína, anfetaminas, nicotina e cafeína .
3. Perturbadores da atividade do SNC :
Substâncias que provocam o surgimento de diversos fenômenos psíquicos anormais (dentre os quais
alucinações e delírios), sem que haja inibição ou estimulação globais do SNC. São exemplos desta classe :
cannabis e derivados, LSD25, ecstasy e anticolinérgicos .

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