terça-feira, julho 31, 2007

DESFAZENDO MITOS SOBRE O PÊNIS

Quando o assunto é pênis, o comprimento importa mais para o homem do que para a mulher, de acordo com um novo estudo que faz uma revisão de mais de 60 anos de pesquisa e derruba inúmeros mitos sexuais.

Aproximadamente 90% das mulheres em realidade preferem pênis mais largos do que compridos, de acordo com dois novos estudos incluídos na revisão. 85% das mulheres manifestaram estar satisfeitas com o pênis de seus companheiros, comparado com apenas 55% dos homens e seus próprios órgãos.

A revisão, conduzida pelos Drs Kevan Wylie e Ian Eardley da Porterback Clinic e no Royal Hallamshire Hospital na cidade de Leeds, Reino Unido, combinam resultados de mais de 50 projetos de pesquisas internacionais em tamanho peniano e síndrome do pênis pequeno (SPP) conduzidas desde 1942.

“A questão de atratividade para as mulheres é complexa, mas a maior parte dos dados sugere que o tamanho do pênis está ao mais ao final da lista de prioridades para as elas do que questões da personalidade masculina e aparência externa” escreveram os pesquisadores.

Entre os resultados de 12 estudos relevantes, a revisão, que foi detalhada no British Journal of Urology International, descobriu que o pênis ereto médio mede entre 14 e 15,7 cm e uma circunferência média de 12 a 13 cm.

MITOS PENIANOS

As descobertas também acabam com outros mitos sobre a genitália masculina. A idéia de que o tamanho peniano varia de acordo com a raça, por exemplo, é falsa.

Outro mito que se repete normalmente é de que homens mais velhos possuem pênis menores, mas Wylie e Eardley não encontraram diferenças quando combinaram os resultados de todos os estudos juntos.

Outra descoberta surpreendente foi de que a síndrome do pênis pequeno (SPP), também conhecida como “a síndrome do vestiário”, é muito mais comum em homens com pênis de tamanho normal do que com aqueles que possuem os chamados micro pênis (órgãos com o comprimento flácido menores do que 6,85 cm). Uma pesquisa realizada via internet com mais de 52 mil homens heterosexuais descobriu que 12% pensavam que seus pênis eram muito pequenos, mesmo que micro pênis atinja apenas 0,6% dos homens.

Um estudo sugere que a SPP comumente começa na infância. 63% dos homens com o problema disseram que suas ansiedades começaram em comparações nas primeiras idades, comumente com um irmão mais velho ou seus pais, enquanto 37% culpou imagens eróticas vistas durante o começo da adolescência.

AUMENTO DO PÊNIS

A revisão também apóia estudos recentes que descobriram que os dispositivos para aumento de pênis raramente cumprem suas promessas, mas podem, em alguns casos, dar um “efeito de apoio psicológico”.

Os autores tomam uma posição tipo: “espere para descobrir” no caso de cirurgia de aumento peniano, que pode incluir todos os processos desde separamento parcial dos ligamentos no pênis para que fique mais longo até injeção de gordura para aumentar sua circunferência. Um dos procedimentos mais radicais envolve cortar o pênis completamente e inserir um pedaço de cartilagem no mesmo antes de suturá-lo novamente.

“Enquanto a informação está começando a emergir sobre o sucesso de algumas técnicas cirúrgicas, isso não é reforçado pelos dados dos pacientes sobre a satisfação com tais procedimentos”, disse Wylie.

Os pesquisadores apontam alguns métodos antigos e verdadeiros de aumento peniano, mas eles não são mais confortáveis. Ascetas hindus, por exemplo, usam pesos para aumentar o comprimento de seus pênis enquanto uma tribo brasileira encoraja cobras venenosas a picar o órgão para ganhar um aumento no órgão que dura seis meses.

Os pesquisadores disseram que sua revisão tem o propósito de “prover clínicos com um sumário dos muitos projetos de pesquisa que tem sido feitos na área de tamanho peniano e síndrome do pênis pequeno”, para que eles possam tratar melhor o problema.

Quando encontram um paciente com SPP “a abordagem inicial deveria ocorrer através de avaliações urológicas, psicosexuais, psicológicas e psiquiátricas, possivelmente com mais de um clínico envolvido”, eles escreveram.

Fonte: http://groups.tecnocientista.info/

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