terça-feira, novembro 06, 2007

PALEONTOLOGIA – TRIPAS DE ARANHA DE 53 MILHÕES DE ANOS SÃO REVELADAS EM 3D

A MAGIA DIGITAL PERMITIU CIENTISTAS OLHAREM DENTRO DE UMA MINÚSCULA ARANHA FOSSILIZADA DE 53 MILHÕES DE ANOS.


A aranha macho é do tamanho da cabeça de um alfinete (ou de três grãos de sal) e viveu durante a era terciária entre 55 a 34 milhões de anos atrás. Representa um novo gênero e espécie chamado de Cenotextricella simoni. Também é a espécie mais recente de fóssil de uma família de micro-aranhas chamada Micropholcommatids da Austrália, Nova Guiné, Nova Caledônia, Nova Zelândia e Chile. O fóssil foi encontrado preservado em âmbar num vale parisiense na França. “O âmbar fornece uma janela única para ecossistemas florestais do passado”, disse o primeiro autor David Penney, um paleo-arqueólogo da Universidade de Manchester, na Inglaterra. “Ele retém uma incrível quantidade de informação, não apenas sobre as aranhas em si, mas também sobre o ambiente em que viveram.” Normalmente, para observar as minúsculas características em um já pequeno espécime necessitaria quebrar o âmbar, com o risco de destruir a amostra.

Ao invés de dissecação física, Penney e seus colegas utilizaram Tomografia Computadorizada de Altíssima Resolução de Raios-X para varrer o animal através de sua sepultura de âmbar.

As reconstruções tridimensionais resultantes puderam ser seccionadas e vistas de vários ângulos, essencialmente permitindo a dissecação digital do espécime.

“Esta técnica gera essencialmente reconstruções completas 3D de diminutos fósseis e permite a dissecação digital do espécime para revelar a preservação dos órgãos internos”, disse Penney.

ENTOMOLOGIA - MISTERIOSA TEIA GIGANTE É ENCONTRADA

Entomologistas estão tentando desvendar a origem de uma rara teia de aranha parecida com cobertores que surgiram em várias árvores, arbustos e no chão de uma trilha em um parque ao norte do Texas, EUA.

Ela é uma grande atração para alguns visitantes e para outros dá calafrios, portanto não querem chegar perto da curiosidade.

“Há momentos em que é possível ouvir o zumbir dos milhões de mosquitos que foram pegos nas teias”, disse Dinna Garde, superintendente do parque.


Especialistas em aranhas dizem que a teia pode ter sido criada por um tipo social de aranhas, que trabalham juntas. “Pode ser um evento único em toda uma vida”, disse Herbert A. "Joe" Pase, um entomólogo.

Fonte: http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6205
http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6052

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