quinta-feira, outubro 18, 2007

FÍSICA - COMPROVADO: EINSTEIN ESTAVA CERTO COM O E=mc2

UM INSTRUMENTO ULTRA-PRECISO, CHAMADO GAMS4, CONSTRUÍDO NOS LABORATÓRIOS DO INSTITUTO NACIONAL DE PADRONIZAÇÃO E TECNOLOGIA DOS ESTADOS UNIDOS E AGORA INSTALADO NO INSTITUTO LAUE LANGEVIN, NA FRANÇA, FOI UTILIZADO EM UM EXPERIMENTO QUE AJUDOU OS CIENTISTAS A CONFIRMAREM A FAMOSA EQUAÇÃO DE EINSTEIN:


A novidade foi a precisão com que a medição foi feita. O GAMS4 mediu o ângulo no qual raios gama são difratados por dois cristais idênticos, feitos de átomos separados por uma distância conhecida. Os dois cristais são os retângulos cinza-escuro sobre as plataformas circulares da foto. Comparando as medições da energia emitida por átomos de enxofre e silício e a massa desses mesmos átomos, os cientistas descobriram que E é diferente de mc² em, no máximo, 0,0000004, ou quatro décimos de uma parte por milhão. Segundo o artigo, publicado no exemplar de 22 de Dezembro da revista Nature, o resultado é "consistente com a igualdade" e é 55 vezes mais preciso do que as medições anteriores.

Essas medições são importantes porque a relatividade especial é um princípio central da física moderna e é a base de muitos experimentos científicos, assim como de instrumentos de uso geral, como o sistema de posicionamento global (GPS).

O QUE SIGNIFICA E=mc2

E=mc² é uma versão da famosa equação da Relatividade de Einstein. Ela significa, especificamente, que a energia é igual à massa multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz. Apesar de parecer muito simples, esta equação têm muitas implicações profundas como a determinação de que nenhum objeto pode ir mais rápido do que a velocidade da luz.


Isso ocorre porque a energia total de um objeto aumenta na mesma medida da velocidade. Quando um objeto alcança a velocidade da luz sua massa se aproxima do infinito. Isso significa que seria necessária uma infinita quantidade de energia para que o objeto acelerasse à velocidade da luz.

CIENTISTAS ULTRAPASSAM A VELOCIDADE DA LUZ

Preparem as malas para viajar ao espaço. Cientistas alemães afirmam ter conseguido quebrar o único recorde de velocidade que deveria ser impossível bater: o da luz.

O feito, se for real, é uma violação direta da Teoria da Relatividade Especial de Albert Einstein. O físico mais famoso do mundo cravou: nada, sob nenhuma circunstância, jamais pode ultrapassar a velocidade da luz.

E quem são os corajosos que ousam contradizer Einstein? Os físicos Günter Nimtz e Alfons Stahlofen, da Universidade de Koblenz, na Alemanha. A dupla afirma ter movimentado fótons (que são, de fato, nada mais que partículas de luz) mais rápido que a velocidade da luz.

Nimtz e Stahlhofen exploravam a ótica quântica quando as partículas ultrapassaram uma barreira impossível de ser ultrapassada. Seus fótons, afirmam, era transportados “instantaneamente” por barreiras de diferentes tamanhos, desde milímetros a até um metro. Isso só seria possível, dizem, se eles estivessem indo a uma velocidade maior que a da luz.

Para outros especialistas, no entanto, Einstein pode descansar tranqüilo em seu túmulo. Os dois alemães não ultrapassaram a velocidade da luz coisa nenhuma. Seria só uma questão de interpretação de dados da física complexos o suficiente para dar nó na cabeça de qualquer mortal.

Aephraim Steinberg, da Universidade de Toronto, explicou ao portal “Eurekalert” o que pode ter causado a confusão. Ele compara o experimento dos fótons com um trem deixando uma estação com 20 vagões.

No momento em que o vagão central deixa a estação, uma pessoa aciona um cronômetro, para observar a velocidade do trem. Conforme chega nas suas paradas programadas, o trem deixa alguns vagões pelo caminho. Ao chegar ao destino final, há apenas dois vagões. Se o cronômetro for parado no momento em que o centro do trem chega, vai parecer que ele veio a uma velocidade muito maior que a real. “Se você está nas estações, vai parecer que essas pessoas ultrapassaram os limites de velocidade. Elas chegaram antes do previsto. Mas você só está vendo aquelas que estavam no primeiro vagão. Elas tiveram uma vantagem, mas nunca estiveram rápidas demais”.
Fonte: http://groups.tecnocientista.info/nd.asp?cod=6014

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