terça-feira, abril 28, 2009

Comércio Exterior - Oportunidades para a moda brasileira na Ásia

Em busca da abertura de novos mercados e de oportunidades de venda em países pouco explorados, a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil) divulgou nesta segunda-feira (27) estudo inédito sobre como exportar a moda brasileira para Ásia.

O documento traz informações de comportamento, padrão de consumo, percepção da moda feita no Brasil, oportunidades, parceiros comerciais e canais logísticos.

No setor de vestuário, por exemplo, o estudo indica que em Pequim, na China, os produtos casuais, incluindo roupas casuais e para a praia, têm maior potencial de venda, mas precisam ser de alta qualidade e possuir estilo único.

Só na China, o setor de vestuário movimentou US$ 30 bilhões em 2008. Para os próximos cinco anos a previsão é que cresca 10% a cada ano. Em Tóquio, no Japão, a demanda por joias brasileiras está em alta. Anéis, colares e brincos com gemas coloridas caíram no gosto das japonesas.

Maurício Borges, diretor de negócios da Apex-Brasil, afirma que o estudo é importante porque faz um mapeamento completo do setor e dá a chance aos empresários brasileiros de exportar produtos competitivos.

Segundo ele, é preciso encontrar novos mercados por meio de preço, qualidade e estratégias diferenciadas. "Precisamos aproveitar a oportunidade para exportarmos moda de alta qualidade nestes países", diz Borges.

O diretor lembra que quem quer exportar deve contar com bons distribuidores locais e empresas de logística que possam assegurar a qualidade dos produtos, sua preservação e a eficiência da cadeia de fornecimento.

O mesmo ocorre com o setor de cosméticos, que, no entanto, deve observar os requisitos de certificação dos produtos orgânicos, assim como a escolha de bons parceiros para distribuição local via marítima, para assegurar a qualidade e a preservação desses produtos.

A pesquisa constatou ainda que, do total de consumidores-alvos pesquisados, 85% demonstram interesse em experimentar novas marcas, desde que gostem do estilo.

Todavia, os consumidores tendem a experimentar mais caso as marcas venham de capitais da moda como, por exemplo, Itália e França. Somente 11% têm forte interesse em experimentar marcas brasileiras.
Veja mais: http://empresas.globo.com/Empresasenegocios/1,19125,ERA1699348-2880,00.html

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